Quando decidi encarar essa maravilhosa carreira de fotógrafo, uma coisa eu tinha em mente: "Não quero ser fotógrafo de casamento".
Vou me dedicar a fotografia feminina, aos retratos corporativos e nas histórias que essas pessoas me contariam entre um clique e outro.
E isso em minha mente era quase um mantra, uma reza, uma meta de vida.
Era assim até receber uma mensagem do meu caro amigo Dysrael, o "Dysra", como carinhosamente o chamo.
E a mensagem era mais ou menos essa:
"Marcão... Vou me casar no dia 20 de abril (véspera do feriado), e queremos que você fotografe nosso casamento."
Na real, quem cogitou meu nome foi a Edineia (a noiva), que falou ao Dysra que queria "aquele teu amigo que faz aquelas fotos do "Cotidiano", das pessoas nas ruas".
Bem! O amigo era eu!!
Na hora falei ao Dysra que meu foco não era casamento e (sinceridade acima de tudo), e que nunca havia fotografado uma cerimônia de casamento.
Mas mesmo assim ele insistiu e marcamos um café para ouvir o que eles queriam e ver se eu, com a experiência zero em casamentos, poderia no mínimo atender as expectativas.
No dia do encontro lá estava o casal, que me passou todas as informações: Uma cerimônia simples, com no máximo 50 pessoas, no final de tarde, no Memorial Attilio Fontana e etc e tal
Voltei do nosso café com aquelas "borboletas no estômago" porque eu disse "aceito".
Bom, o resto é história registrada.
Aproveitamos o fim de tarde do dia do "sim" para fazer algumas fotos do casal antes da cerimônia, bem como registrar a linda Maria Flor, filha da Edi (já tinha "garrado" intimidade), e do Dysra.
Uma coisa bem importante de se dizer é que, em nossa conversa, o Dysra comentou que com o flash, a tendencia dele era aparecer nos cliques de olhos fechados, coisa que confirmei de cara, já nos primeiros cliques.
Decisão: Fotografe a cerimônia com a luz ambiente e "pnc"do ISO. kkkkk
Resumindo: Foram cinco horas de muita alegria, emoção, diversão e dedo nervoso, pois foram muiiiiiiiitos cliques.
Outra coisa legal de se dizer é que minha mulher, que me acompanha nos ensaios femininos e corporativos na maioria das vezes, fez o papel de segunda câmera pela primeira vez na vida e logo de cara, jogada na fornalha de um casamento. E ela se saiu bem demais.
E pra finalizar toda essa conversa, uma coisa que a vida nos ensina é "nunca dizer nunca".
Obrigado Edi & Dysra pela coragem (acima de tudo), confiança e amizade.
Foi um prazer imenso e uma experiência maravilhosa poder realizar a cobertura de meu primeiro casamento.
E que bom que foi com vocês!!